Em 2005, então com 18 anos, Amanda Ganzarolli iniciou a faculdade de Jornalismo. Seria a realização de um sonho, a concretização de uma certeza que ela carregava desde jovem. Mas, em 2008, quando entraria no sétimo semestre, precisou trancar a matrícula. Desempregada, não conseguia mais pagar as mensalidades.
A vontade de se tornar jornalista, entretanto, nunca morreu. Foi um hiato, relativamente longo, é verdade, mas o sonho se concretizou. Graças à resiliência de Amanda. Em 2020, ela se formou como jornalista.
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A inspiração que a moveu de volta a faculdade, em 2019, veio durante o curso de Marketing Digital para jornalistas, com Almir Rizzatto, idealizador da Escola Digitalista.
“No primeiro dia do treinamento, em 28 de junho, eu senti fortemente que precisava ir até a faculdade, mas realmente não sabia o que ia fazer lá. Eu saí da Vergueiro e fui a pé até a São Joaquim. Entrei na faculdade, peguei uma senha e solicitei meu histórico escolar, algo que leva cerca de 2 meses para ser entregue. Porém, desta vez, a funcionária, com cara de espanto, veio com meu histórico impresso e disse: ‘Não sei como isso é possível, mas seu documento está aqui!’”.
Era um ótimo sinal, mas Amanda ainda tinha um desafio: não receber, mais uma vez, a notícia de que teria que voltar muitos semestres, após análise do histórico. Era justamente isso que a tinha feito desistir de voltar à faculdade, após três tentativas. Mas, agora, tudo parecia conspirar a favor.
“Naquele dia, expliquei minha situação ao funcionário, da mesma maneira que já tinha feito outras vezes. Só que, para minha surpresa, ele disse: ‘Temos uma turma de sétimo semestre que começa em agosto. Você quer se matricular?’ Consegui sem ter que fazer nenhuma disciplina ou pagar algo a mais!”
Na época, Amanda estava cursando Letras. Então, terminou as provas do curso e, no final de julho, fez a matrícula no sétimo semestre de Jornalismo. “Exatamente onde eu tinha parado.”
O curso de Marketing Digital para jornalistas
A inscrição no treinamento realizado em junho de 2019, ou seja, antes de retomar os estudos na faculdade, foi motivada pelo fato de o curso ter um conteúdo direcionado para jornalistas. E, de quebra, Amanda ainda teria a possibilidade de voltar a conviver, ainda que rapidamente, com outros colegas da área.
“Desde o início de 2019 eu via as publicações do curso do Almir Rizzatto e sentia muita vontade de fazer. Eu queria continuar aprendendo, mesmo que fora da faculdade. Além disso, sentia falta de estar entre profissionais da área”, explica.
“Outro fator é que a tecnologia muda muito rápido e eu ficava imaginando quanta coisa eu não sabia. No meu caso, como acredito que seja o de outras pessoas da área de Jornalismo, fazer um curso generalizado de Marketing Digital não tem um efeito tão significativo. Por isso escolhi o curso da Escola Digitalista. A palavra-chave “PARA JORNALISTAS” foi o gatilho para eu querer este curso, ao invés de outros.”
A estagiária de 33 anos
Assim que retomou os estudos na faculdade, Amanda apresentou ao coordenador de Jornalismo os seus 15 anos de trabalho voluntário no projeto Mãos Que Ajudam, como assessora de imprensa. E tamanha dedicação foi aceita como estágio.
Mas, mesmo liberada de cumprir as 200 horas obrigatórias, graças ao voluntariado de mais de uma década, Amanda optou por estagiar, como todos os outros alunos. Ela queria aprender e até vivenciar aquela fase como aprendiz.
Entretanto, estava, na época, diante de mais um desafio: “Quem iria aceitar uma estagiária de 33 anos?” Havia alguém.
Quem aceitou o pedido de Amanda, por uma oportunidade de estágio, foi a Jô Ribes Comunicação. E, ao final, foram mais de 200 horas, de setembro a dezembro.
“A minha turma da faculdade era composta em quase 90% de pessoas jovens, com cerca de 21 anos. E eu com 33, trabalho voluntário, estágio, TCC e dois filhos pequenos. Passei muitas horas de madrugada diante do computador, pois era o tempo que me sobrava.”
O conhecimento como chave para a transformação
Para Amanda, o treinamento de Marketing Digital para jornalistas foi crucial não só para ela voltar para a faculdade, mas para conquistar sua primeira oportunidade na área.
“O curso foi provavelmente um dos fatores altos para eu conseguir o estágio. Ele me tornou capaz de estar mais próxima das habilidades de outros jornalistas, mesmo eu tendo ficado fora tanto tempo. Foi o gatilho para eu não desistir do meu diploma”, diz a agora jornalista, formada em junho de 2020.
E, enquanto ainda estava na faculdade e fazendo estágio, Amanda participou de mais um treinamento com Almir Rizzatto: o de Redes sociais para jornalistas.
“Existem muitas maneiras de incentivar alguém. Estudar, para mim, é a uma delas. Se eu estou estudando, mesmo que seja por poucas horas, ou em uma sala pequena, com a possibilidade de aprender algo novo, podendo melhorar a vida das pessoas, para mim, este é o ponto alto da minha felicidade.”
“Foi por isso que escolhi jornalismo, lá quando eu era uma adolescente de 17 anos. Ainda estou na mesma agência e a cada dia aprendo mais sobre a parceria que o Jornalismo e o Marketing devem ter”, completa.
Aprendizados colocados em prática
As habilidades adquiridas nos cursos de Marketing Digital e Redes sociais são muito úteis para os trabalhos de Amanda.
“Eu aplico todos os dias o que aprendi com o Almir. Não apenas na agência de comunicação, mas também na assessoria de imprensa voluntária. E na faculdade também não foi diferente. Não existem as disciplinas de Marketing Digital ou Redes Sociais nos cursos de graduação de jornalismo, só existem pós”, lembra.
E durante a pandemia em virtude da COVID-19, Amanda sentiu de perto a importância da capacitação digital. “Hoje eu trabalho em casa, junto aos meus filhos. Não preciso necessariamente executar tarefas em horário comercial. Posso escolher os melhores momentos para mim e para minha família. Sem as habilidades aprendidas nos cursos de Marketing Digital e Redes Sociais, com certeza isso não seria possível.”
Portas abertas
Nos treinamentos, Amanda entendeu as inúmeras possibilidades existentes além do Jornalismo tradicional. E, agora, começa a ver de perto um mar de oportunidades.
“Outro impacto que senti, após acrescentar os cursos de Marketing Digital e Redes sociais em meu currículo, foi a quantidade de vagas e oportunidades de emprego que começaram a enviar no meu Linkedin”, comenta.
A jornalista, que demorou mais de uma década para se formar e estagiou aos 33 anos de idade, agora vê muitas portas abertas.
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